�rf�o, Epit�cio Pessoa foi criado pelo tio,
o bar�o de Lucena.
Em 1886, bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife, sendo em seguida nomeado
promotor p�blico de Bom Jardim e Cabo.
Ap�s a proclama��o da Rep�blica foi nomeado secret�rio-geral
da Para�ba. Com a Assembl�ia Constituinte foi eleito deputado constituinte. Com a
promulga��o da Constitui��o de 1891 foi candidato, novamente a deputado, sendo
reeleito para a legislatura de 1891-94.
Em 1898, foi nomeado por Campos Sales para ocupar o minist�rio
da Justi�a, permanecendo nesse cargo at� 1902, quando foi nomeado ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF). Nesse per�odo em que ocupou o minist�rio da Justi�a e o Supremo
Tribunal Federal, Epit�cio Pessoa realizou reformas na magistratura e remodelou o
regimento interno do STF.
Em 1912, aposentou-se no STF e elegeu-se senador pela Para�ba,
mas logo depois partiu para Europa permanecendo l� at� 1914. Em 1919, com o fim da
Primeira Guerra Mundial, foi escolhido o presidente da delega��o brasileira na
Confer�ncia de Paz em Versalhes. Mesmo estando na Europa, Epit�cio Pessoa concorreu �
presid�ncia da Rep�blica, como candidato da pol�tica do caf�-com-leite, vencendo Rui
Barbosa.
O mandato de Epit�cio Pessoa foi repleto de crises sociais e
pol�ticas que iniciaram o fim da Rep�blica Velha. Logo ao tomar posse, Epit�cio nomeou
dois civis para ocuparem os minist�rios da Guerra e da Marinha, desagradando
profundamente os militares.
Enfrentou tamb�m uma demorada greve em S�o Paulo e fechou um
dos principais �rg�os de comunica��o da classe oper�ria, o jornal A
Plebe.
No final de seu mandato em 1922, ocorreram duas outras graves
crises. A primeira provocada pelas cartas falsas publicadas pelo jornal Correio da
Manh�, onde o candidato do governo � presid�ncia, Artur Bernardes, chamava o
ex-presidente Hermes da Fonseca de "sargent�o sem compostura". A segunda foi a
Revolta do Forte de Copacabana que iniciou o movimento tenentista.
Com o fim de seu mandato, Epit�cio Pessoa foi nomeado juiz da
Corte Permanente da Justi�a Internacional de Haia, cargo que ocupou at� 1930. Afastou-se
da vida p�blica com a morte de seu sobrinho, Jo�o Pessoa, e morreu aos 77 anos com mal
de Parkinson.
Bibliografia
ALMANAQUE ABRIL CD-ROM. 4.ed. S�o Paulo: Abril Multim�dia, 1997. 1 CD-ROM
CALDEIRA, Jorge et al.. Viagem pela Hist�ria do Brasil. S�o Paulo: Companhia das Letras, 1997. 1 CD-ROM
NOVA Enciclop�dia de Biografias. Nova Friburgo: Planalto, 1979.