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Hist�ria Geral:
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Esp�rtaco
Gilson Gustavo de Paiva Oliveira
Nome: Esp�rtaco
Local e ano do nascimento: Tr�cia, 113 a.C. (?)
Local e ano do falecimento: It�lia, 71 a.C.

Esp�rtaco (latim= Spartacus) nasceu na Tr�cia, provavelmente em 113 a.C. Pouco se sabe sobre sua vida, mas foi pastor e soldado romano. Ap�s a deser��o do ex�rcito tornou-se chefe de uma quadrilha at� que, durante um roubo foi preso e vendido para uma escola de gladiadores em 73 a.C.

Seu comprador foi o lanista L�ntulo Baciato, ex-legion�rio, ex-gladiador e dono de uma escola de gladiadores em C�pua, sul da It�lia. Segundo seu principal bi�grafo, Plutarco, Esp�rtaco se revoltou devido a humilha��o e injusti�as cometidas por L�ntulo. A revolta iniciou com a fuga da escola. Esp�rtaco e seus companheiros, mesmo descobertos conseguiram fugir.
Inicialmente, tropas foram enviadas para acabar com a rebeli�o, mas foram derrotadas pelas tropas dos fugitivos. Os gauleses Crixo e En�mao comandavam os revoltosos, tendo Esp�rtaco como o comandante superior. A not�cia da revolta se espalhou e v�rios escravos dos latif�ndios vizinhos uniram-se aos gladiadores rebeldes.
Os ref�gios escolhidos foram os montes escarpados do Ves�vio. Roma enviou um desconhecido pretor, Cl�udio Glaber, com 3 mil homens para desbaratar os revoltosos. Glaber fechou a �nica sa�da para reduzi-los � fome. Para muitos oficiais romanos, essa era a melhor t�tica, j� que consideravam uma humilha��o lutar contra escravos e gladiadores. Numa a��o ousada, Esp�rtaco e os outros desceram da montanha por meio de cordas feitas de ra�zes e atacaram as tropas romanas, que apanhadas de surpresa, fugiram abandonando at� as armas. Com a vit�ria de Esp�rtaco, pequenos propriet�rios arruinados, desempregados e escravos engrossaram as fileiras dos rebeldes.
Um novo pretor foi enviado, P�blio Varino, mas foi desbaratado por Esp�rtaco, que utilizava t�ticas de guerrilha para derrotar os romanos. No final de 73 a.C., o ex�rcito de Esp�rtaco atingia cerca de 100 mil homens gerando problemas de abastecimento, uni�o das tropas, vigil�ncia e t�ticas. Por isso, os revoltosos acabaram se dividindo: Crixo permaneceu no sul, enquanto Esp�rtaco se dirigiu ao norte para atravessar os Alpes e chegar � G�lia e depois, a sua terra natal, a Tr�cia.
Enquanto Esp�rtaco se dirigia ao norte, Roma enviou dois c�nsules para combater os rebeldes. Para o sul, G�lio Publ�cola e para o norte, L�ntulo Clodiano. G�lio surpreendeu os 20 mil rebeldes no Monte Gargano na Ap�lia e durante a batalha, Crixo morreu. G�lio se dirigiu ent�o para o norte em dire��o �s tropas de L�ntulo para ajud�-lo contra Esp�rtaco. L�ntulo barrou a passagem dos rebeldes, mas em um contra-ataque, Esp�rtaco e seus comandados destru�ram os dois ex�rcitos. Era a humilha��o de Roma.
Ap�s a vit�ria, Esp�rtaco continuou seguindo rumo ao norte e se aproximava de Roma, mas Esp�rtaco preferiu n�o atac�-la. O governador da G�lia Cisalpina, C. C�ssio, com um ex�rcito de 10 mil homens atacou Esp�rtaco em Mutia, mas tamb�m foi derrotado. Com mais essa derrota, o Senado romano resolveu escolher um entre os dois �nicos generais que poderiam vencer Esp�rtaco: Pompeu e Crasso. Crasso foi o escolhido e enviou dois subordinados para enfrentar os rebeldes que venceram mais uma vez.
Esp�rtaco resolveu voltar para o sul da Pen�nsula It�lica atravessando toda a Luc�nia chegando ao Mar de Br�tio, onde fechou um acordo com os piratas da Cil�cia para lev�-los � Sic�lia. No entanto, os espi�es de Crasso descobriram o plano e compraram os piratas com ouro. A fuga fracassou.

O acampamento de Esp�rtaco ficava em R�gio, na Cal�bria. Crasso mandou cavar um fosso, isolando os rebeldes que come�aram a passar fome. Esp�rtaco tentou negociar a capitula��o, mas Crasso a recusou. Desesperadamente, Esp�rtaco e suas tropas atacaram o ex�rcito romano e 1/3 dos rebeldes conseguiu escapar, mas acabaram sendo destro�ados pelas tropas de Pompeu. Crasso tentou derrotar os rebeldes, mas sofreu v�rias pequenas derrotas. 

Em sua �ltima batalha, em 71 a.C., Esp�rtaco foi ao encontro de Crasso para tentar mat�-lo, mas acabou sendo morto. Segundo Plutarco, �(Esp�rtaco) mandou vir o seu cavalo, tirou a espada e disse que, vencedor, encontraria entre os inimigos muitos e belos cavalos, vencido n�o teria necessidade dele; e, sem mais, degolou o animal. Depois abriu caminho at� Crasso, fazendo frente a armas e suportando feridas, mas n�o o atingiu, matando s� dois centuri�es que o atacavam. Por fim, os que o acompanhavam fugiram e ele ficou s�. Cercado por muitos inimigos, continuou a lutar at� que foi trespassado de golpes�.
O ex�rcito dos rebeldes foi derrotado e 6 mil soldados que sobreviveram foram crucificados ao longo dos 200 Km da Via �pia, de C�pua a Roma.
Bibliografia
COMPTON'S INTERACTIVE ENCYCLOPEDIA. [S.l.]: Compton's NewMedia, Inc. 1994. 1 CD-ROM
NOVA ENCICLOP�DIA BARSA. [S.l.]:Encyclopaedia Britannica do Brasil Publica��es Ltda. 1999. 1 CD-ROM
PENA, Abel N. Esp�rtaco, Epicteto e outros escravos. Portugal: Inqu�rito, 1996.