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Preparado para a eternidade

M�rcio Luiz Ramos
1. A mumifica��o
O deus Os�ris
gif.gif (49 bytes)O costume do embalsamamento (ou da mumifica��o) no Egito antigo surge como um reflexo �s pr�ticas efetuadas com Os�ris. Consistia na eviscera��o e no banho do corpo numa solu��o de natr�o por setenta dias. Tamb�m era realizado o enfaixamento de todas as partes do corpo com bandagens de linho, especialmente tecidas para a ocasi�o das ex�quias. A opera��o inteira consistia em um minucioso ritual religioso, conduzido por um sacerdote que recitava as f�rmulas apropriadas a cada uma de suas fases.
gif.gif (49 bytes)Um do itens do rito era a coloca��o de amuletos em v�rias partes do corpo, cada um deles representando um objeto intimamente ligado a Os�ris ou a outro grande deus: os dois dedos, feitos de basalto negro e colocados pr�ximos � incis�o da eviscera��o, podiam representar os dedos que An�bis utilizou para retirar as v�sceras de Os�ris; o grande escaravelho colocado sobre o peito destinava-se a estimular o cora��o do morto a bater novamente (o escaravelho simboliza o deus Kheper, cujo sentido � o de renascimento).
gif.gif (49 bytes)As v�sceras do morto eram embalsamadas em separado e depositadas em quatro vasos, cada um protegido por um dos filhos de H�rus, na seguinte ordem: Meshta, com cabe�a humana, guardava o f�gado; H�pi, com cabe�a de mono, guardava os pulm�es; Tuamutef, com cabe�a de chacal, guardava o est�mago; Quebesenuf, com cabe�a de falc�o, guardava os intestinos. Estes recipientes s�o chamados de vasos canopos e podiam ser acondicionados em cofres, �s vezes decorados com as figuras das deusas �sis, N�ftis, Neit e Selkhet.
gif.gif (49 bytes)A m�mia, que podia ser ou n�o coberta com uma m�scara mortu�ria, era encerrada em um ata�de decorado.
Iconografia
O deus Os�ris - informa��o n�o encontrada na �poca de publica��o deste texto