Atualizado em 25 de mar�o de 2004
PESQUISAR
 
 
 
 
  Indique o site
  Gostou do site? Então compartilhe com seus amigos.

 
  Parceiros
 
Desenvolva seu site conosco




Livros

Livro: Brasil Republicano
Autor(es): Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves Delgado (Organizadores)
Editora: Civiliza��o Brasileira
Ano: 2003
Nº de páginas: 446



Organizada por Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves Delgado, a s�rie Brasil Republicano re�ne artigos de professores de todo o pa�s sobre a Hist�ria do Brasil e pretende dar continuidade � s�rie HGCB (Hist�ria Geral da Civiliza��o Brasileira), �ltimo grande trabalho coordenado por S�rgio Buarque de Hollanda, entre 1960 e 1972.


O primeiro volume de �O Brasil Republicano�, �O tempo do liberalismo excludente�, tem in�cio com o conturbado per�odo que se segue � proclama��o da Rep�blica e finaliza com a Revolu��o de 1930. Novos padr�es culturais, sobretudo a febre modernizante, acompanharam a proclama��o da Rep�blica. Dizendo-se liberal, o novo regime era, no mesmo movimento, excludente. Eclodiram rebeli�es lideradas por elites pol�ticas insatisfeitas, tanto civis como militares. Mas tamb�m surgiram movimentos revoltosos entre as popula��es empobrecidas, no campo e nas cidades, causando s�rios problemas aos governantes. Artistas e intelectuais, igualmente insatisfeitos, buscaram elaborar uma est�tica pr�pria. Ao final, diante de tantas contradi��es e conflitos, a Rep�blica liberal ruiu em outubro de 1930.


O segundo, �O tempo do nacional-estatismo�, volta-se exclusivamente para a d�cada de 1930 e o apogeu do Estado Novo. O ano de 1930 terminou com uma revolu��o e com um governo provis�rio. A partir da�, v�rios projetos pol�ticos disputaram o poder no pa�s. Os mais atuantes e influentes na �poca tentaram se impor recorrendo �s armas, mas foram derrotados em 1932, 1935 e 1938. Ao final, os insatisfeitos com Get�lio Vargas foram silenciados: o governo constitucional transformou-se na ditadura do Estado Novo. No entanto, o regime autorit�rio incentivou a industrializa��o do pa�s, patrocinou uma pol�tica cultural que encontrou receptividade entre artistas e intelectuais e elevou os trabalhadores � condi��o de personagens centrais do regime. Em 1945, no apagar das luzes do regime, o pa�s era outro.


O terceiro, �O tempo da experi�ncia democr�tica�, resgata a pr�tica da democracia no Brasil que se abre com o movimento queremista at� o seu colapso com o golpe civil-militar de 1964. O ano de 1945 come�ou com um movimento inverso: a ditadura do Estado Novo entrava em crise, mas o prest�gio do ditador crescia entre os trabalhadores. Com a consolida��o da democracia, diversos personagens passaram a se manifestar politicamente: trabalhadores, camponeses, militares, empres�rios, estudantes, artistas, intelectuais, entre outros. Vivendo uma experi�ncia democr�tica, a popula��o brasileira, por meio do voto, demonstrava prefer�ncias pelo projeto nacional-estatista defendido por trabalhistas e comunistas, mas n�o tanto pelo programa dos liberais udenistas. Ao final, a direita radicalizou, negando-se a aceitar qualquer tipo de reformas, defendendo seus privil�gios a todo custo. Mas a esquerda igualmente polarizou, querendo as reformas a qualquer pre�o. O desprezo pela democracia permitiu a instaura��o de uma ditadura.


Por fim, o �ltimo volume, �O tempo da ditadura", preocupa-se com a �poca de mando dos generais at� a eclos�o de movimentos sociais no final do s�culo XX. Os militares, ao lado de seus aliados civis, tomaram o poder em mar�o de 1964 e implantaram uma ditadura que durou muito al�m do previsto. Para isso, o regime recorreu � viol�ncia, � censura e � espionagem. Muitos melhoraram de vida com o �milagre� econ�mico. Mas muitos outros se tornaram ainda mais pobres do que eram. Alguns se opuseram ao governo dos generais, a exemplo de pol�ticos, religiosos, estudantes, artistas e intelectuais. No entanto, foram pequenos grupos de jovens que, desejando implantar o socialismo no pa�s, pegaram em armas e atacaram a ditadura. A transi��o de volta � democracia, como a pr�pria dura��o do regime militar, foi longa demais. Ao final, oper�rios entraram em cena, logo seguidos por trabalhadores rurais. E o Brasil descobriu as vantagens de tamb�m ser latino-americano.


Jorge Ferreira � Professor Adjunto do Departamento de Hist�ria da Universidade Federal Fluminense. Publicou, entre outros trabalhos, �Trabalhadores do Brasil - o imagin�rio popular�. Como organizador, participou da cole��o O S�culo XX e do livro �A Hist�ria vai ao cinema�.


Lucilia de Almeida Neves Delgado nasceu em S�o Jo�o D�El Rey, Minas Gerais, em 1953. Doutorou-se pela USP em Ci�ncia Pol�tica em 1989. Foi Professora de Hist�ria e de Ci�ncia Pol�tica na UFMG entre 1978 e 1996 e, atualmente, � Professora Titular de Hist�ria e do Mestrado em Ci�ncias Sociais da PUC-Minas. Entre outros trabalhos, publicou �Tancredo Neves: a trajet�ria de um liberal�, �O Comando Geral dos Trabalhadores no Brasil e PTB: do getulismo ao reformismo�.



Release da editora


Envie esta página a um amigo


Versão para impressão


Comente este livro


Compre seu livro aqui




O NetHist�ria acredita na multiplicidade de interpreta��es da Hist�ria e por isso, alguns textos podem apresentar an�lises contradit�rias.

As opini�es apresentadas s�o de total responsabilidade de seus respectivos autores. Os textos publicados pelo NetHist�ria podem ser usados como refer�ncia ou integralmente. Saiba como proceder para us�-los.

A utiliza��o das imagens veiculadas pelo NetHist�ria em outras publica��es n�o � permitida, pois elas pertencem a outras institui��es e o NetHist�ria n�o tem autoriza��o delas para permitir seu uso em outras publica��es.