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Livro: |
Dicion�rio Cr�tico da Revolu��o Francesa |
Autor(es): |
Fra�ois Furet e Mona Ozouf (Organizadores) |
Editora: |
Nova Fronteira |
Ano: |
1989 |
Nº de páginas: |
1117 |
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O "Dicion�rio Cr�tico da Revolu��o Francesa" n�o � um dicion�rio no sentido cl�ssico do termo, pois n�o tem como inten��o percorrer a hist�ria da Revolu��o Francesa � procura de fatos e personagens que possam encaixar-se na concep��o de um dicion�rio, apesar deste estar em ordem alfab�tica e divido por verbetes que se diferenciam em muito dos tradicionais verbetes.
Ele tamb�m � diferente por estar dividido em cinco partes. Esta divis�o foi feita para facilitar a busca de algum assunto pelo leitor e s�o as seguintes: acontecimentos, personagens, cria��es, id�ias, historiadores.
Cada uma das divis�es procura fazer um an�lise do seu campo, sem por isso deixar de adentrar as outras divis�es, como no caso de "acontecimentos" que examina alguns momentos do per�odo revolucion�rio como a descristianiza��o e a Campanha da It�lia, mas acaba se interligando com outras divis�es. Por isso, as divis�es servem mais como facilitadora da pesquisa, do que como ponto de separa��o entre uma assunto e outro.
Esta obra foi editada a primeira vez em 1988 em comemora��o do segundo centen�rio da Revolu��o, e tem como uma de suas inspira��es a vontade de conscientizar as pessoas, e principalmente o povo franc�s, da import�ncia da Revolu��o, servindo de aux�lio para que as pessoas tenham suas posi��es com embasamento e n�o fiquem apenas no superficial.
O dicion�rio teve a contribui��o de v�rios historiadores e soci�logos, na maioria franceses, mas pesquisadores estrangeiros que j� haviam demonstrado em palestras e artigos suas contribui��es para o estudo do tema tamb�m foram convidados a participar da edi��o, que tem como organizadores Fra�ois Furet e Mona Ozouf.
Ningu�m melhor para definir esta obra que os pr�prios organizadores, "Este dicion�rio � um livro de hist�ria e o leitor nele aprender� o quanto a diversidade do acontecimento ultrapassa a unidade do conceito. Antes de pensar a revolu��o na Revolu��o como coisa una, faz-se necess�rio medir as disparidades, as discord�ncias, as pr�prias contradi��es, e n�o reduzir o que ela tem de aleat�rio; � isso que responde um invent�rio critico".
O termo cr�tico surge no t�tulo referindo-se aos autores que t�m a inten��o de fazer uma cr�tica � Revolu��o francesa e � produ��o hist�rica, pretendendo servir como histori�grafos.
� sem d�vida um livro indispens�vel � biblioteca de quem pretende estudar a Revolu��o Francesa, um marco na hist�ria mundial.
Reinaldo Cordova
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