Por uma gradua��o em Hist�ria cr�tica e pluralista * |
Pedro Paulo A. Funari
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� com particular satisfa��o que participo deste semin�rio sobre o curso de Gradua��o em Hist�ria da UNICAMP, tendo sido coordenador do curso em 1993-4 e, novamente, no per�odo 1997-8. Tendo sido aluno da Universidade de S�o Paulo e docente do curso de Gradua��o em Hist�ria da UNESP (Assis), posso avaliar a diversidade de situa��es em cada uma das tr�s universidades paulistas(1). Ademais, h� j� muitos anos, tenho atuado com os formados em Hist�ria, seja em sua atua��o como professores de Hist�ria, seja como p�s-graduandos e pesquisadores(2). Em todos esses casos, tenho notado o grande interesse intelectual dos estudantes de Hist�ria, sua arg�cia e busca de uma inser��o cr�tica no mundo do trabalho(3). Esta constata��o � fundamental para que se possa discutir o ensino de gradua��o em Hist�ria, pois o primeiro objetivo dos alunos consiste em tornarem-se profissionais capazes de alterar o status quo, de atuarem para a transforma��o social(4).
A Educa��o, em geral, n�o pode confundir-se com adestramento, com aquilo que os alem�es t�o bem designam como Unterrichtung, �submiss�o�, reprodu��o, mas deve ser, verdadeiramente, um crescimento interno, resultado da produ��o de conhecimento, Erziehung e Bildung, �exterioriza��o� de capacidade de refletir e atuar, �forma��o� para a autonomia de pensamento e a��o no mundo(5). Neste contexto, um curso de Hist�ria n�o pode visar o adestramento de reprodutores de fatos e datas, menos ainda, de cartilhas historiogr�ficas da moda. Reproduzir autores na crista da onda, tend�ncia natural em pa�ses perif�ricos como o nosso, acaba por produzir reflex�es datadas, pouco cr�ticas e, sem d�vida, servis a modelos e esquemas. Um professor e/ou pesquisador que lecione e escreva a partir de um autor da moda, como foi, por exemplo, Louis Althusser, h� tr�s d�cadas, parece-nos, hoje, limitado, mas o mesmo se passa, na atualidade, com os best sellers atuais. Em qualquer caso, mais do que desatualizados, quando seguimos cartilhas estamos reproduzindo, mais do que criando. Cabe, ao contr�rio, uma pr�tica emancipadora que possa tornar aut�nomos os estudiosos da Hist�ria(6).
A produ��o de conhecimento serve tanto para o futuro professor do ensino fundamental e m�dio, como para o pesquisador(7). Neste sentido, cabe atentar para as Diretrizes Curriculares Nacionais do Minist�rio da Educa��o e sua �nfase no ensino da Hist�ria a partir da realidade dos educandos, bem como seu abandono formal de conte�dos obrigat�rios. Tradicionalmente, os livros did�ticos de Hist�ria tentaram abarcar toda a Hist�ria, cabendo ao estudante repetir, nos exames e provas, seja as principais datas e acontecimentos, seja, nas �ltimas d�cadas, os principais esquemas interpretativos propostos nos livros. Hist�ria, assim como as outras disciplinas, apareciam como pr�ticas �decorebas� de pouco interesse e uso pr�tico. Ora, as novas diretrizes afastam-se dessa concep��o banc�ria de Educa��o, para usar uma express�o cara a Paulo Freire, buscando que o educando possa refletir sobre o mundo, a partir de sua realidade quotidiana(8). Aquilo que os alem�es chamam de Alltagsgeschichte(9) , ou Hist�ria de todo o dia, surge, pois, como express�o de uma maneira menos preocupada com o conte�do espec�fico a ser estudado, como com a forma de estudo: busca-se a reflex�o cr�tica, que estar� a capacitar o educando, em qualquer faixa et�ria, a interagir com o mundo social.
Os cursos de forma��o universit�ria, neste contexto, n�o contam mais com as disciplinas obrigat�rias explicitadas e, ao contr�rio, podem formular propostas curriculares que melhor explorem as potencialidades de seu corpo docente e formem profissionais de perfis espec�ficos. Enfatiza-se, nos documentos oficiais do Minist�rio da Educa��o, que as disciplinas obrigat�rias devem constituir apenas um n�cleo central de forma��o comum para cada curso, complementada por disciplinas eletivas que se agrupam em temas diversos. Com isso, reconhece-se que os formandos de diferentes institui��es dever�o ter, necessariamente, forma��es diversas. Esta flexibiliza��o curricular introduz, tamb�m, a possibilidade de especializa��es j� no decorrer do curso de Gradua��o. Estas diretrizes, se aplicadas ao curso de Hist�ria, implica em reconhecer a multiplicidade de caminhos a serem trilhados pelas gradua��es, Brasil afora, pois o que se privilegia � a especificidade e o projeto pedag�gico de cada curso. Parece-me um passo ousado, se considerarmos a precariedade de muitos cursos de Hist�ria, com docentes sem titula��o e pouco afeitos � formula��o de propostas pedag�gicas e historiogr�ficas que ultrapassem a m�mese dos grandes centros. No entanto, n�o h� que esquecer que a Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional tamb�m veio a explicitar a meta de tornar os professores universit�rios crescentemente mais titulados, o que poderia alterar esse quadro de forma a permitir que mesmo cursos menos aquinhoados pudessem desenvolver propostas aut�nomas.
Neste contexto, o curso de Gradua��o em Hist�ria da UNICAMP apresenta-se de forma particularmente apta a produzir profissionais aut�nomos, professores e pesquisadores. Mencione-se, en passant, a Hist�ria do curso, para que se possa entender sua voca��o pluralista e emancipadora. O curso de Hist�ria da UNICAMP surge como alternativa ao modelo de curso de massa que se generalizava no Brasil, no per�odo militar. Poucos docentes, poucos alunos, liga��o estreita entre Gradua��o e P�s-Gradua��o, linhas de pesquisa, estas algumas das caracter�sticas que estiveram na origem do Curso de Hist�ria da UNICAMP. O curso, inserido em um Universidade que n�o fora criada para competir em quantidade com a Universidade de S�o Paulo, nunca teve como meta um curso enciclop�dico, mas, ao contr�rio, procurou fornecer quadros instituicionais e curriculares que permitissem o florescimento de linhas de investiga��o tem�ticas, antes que cronol�gicas. Havia, a�, um salutar distanciamento da divis�o em �setores� cronol�gicos da Hist�ria, favorecendo o estreitamento de rela��es entre docentes por linhas de pesquisa e por preocupa��es metodol�gicas. Esta organiza��o evitou nefastos problemas ub�quos nos �setores� cronol�gicos, como a rivalidade entre docentes da �rea, as hierarquias pouco cient�ficas no interior dos setores, entre outros.(10)
Nos �ltimos anos, o curso de Gradua��o em Hist�ria da UNICAMP tem tido, crescentemente, especialistas que ministram as disciplinas obrigat�rias e t�picas, assim como as disciplinas eletivas t�m podido satisfazer a interesses espec�ficos, formando profissionais de variada forma��o. As novas diretrizes do Minist�rio da Educa��o permitem oficializar essa pluralidade, j� existente, por exemplo, no caso das disciplinas t�picas sobre Hist�ria da Arte, mas que poderiam abranger tamb�m outras linhas de investiga��o, bastando, para tanto, que se apresentem uma s�rie de disciplinas, mais ou menos articuladas, para abranger um campo profissional espec�fico, como poderia ser o gerenciamento do patrim�nio. Na verdade, o grande atout do Curso de Hist�ria da UNICAMP consiste nas condi��es excepcionais de alunos, professores e instituicionais. Assim, os alunos passam por uma sele��o n�o apenas muito concorrida, como, destaque-se, o exame vestibular j� qualifica n�o a reprodu��o de dados, mas a reflex�o, o que significa alunos mais cr�ticos. Os professores, por sua parte, possuem titula��o, produzem muito e de forma regular, com uma repercuss�o nacional e/ou internacional que, considerando-se o n�mero de docentes, em rela��o a outros cursos, n�o encontra paralelo no cen�rio nacional. O impacto historiogr�fico de vinte e pouco estudiosos do Departamento de Hist�ria da UNICAMP compara-se, se n�o ultrapassa, dependendo de cada �rea de pesquisa, aos de departamentos muit�ssimo mais numerosos.
Por fim, mas n�o menos importante, destaque-se as condi��es instituicionais em que alunos e professores atuam. A percentagem de bolsistas graduandos do Curso de Hist�ria, considerando-se as bolsas SAE, FAEP, CNPq/PIBIC e FAPESP, � incomparavelmente mais alta do que em outros cursos de Hist�ria. Isto permite que os alunos adquiram uma forma��o muito mais aprofundada, tanto para a pesquisa stricto sensu, como para o ensino, pois as bolsas de Inicia��o Cient�fica direcionam-se, tamb�m, para essa �rea. Os docentes, em dedica��o exclusiva � doc�ncia e pesquisa, muitos bolsistas pesquisadores, dedicam-se ao curso de Gradua��o n�o apenas com sua presen�a f�sica em sala de aula como, o que n�o ocorre, com a mesma intensidade, alhures, na orienta��o, seja de bolsistas de Gradua��o, seja dos alunos em geral. O curr�culo permite que os alunos tenham uma forma��o gen�rica ampla, com as disciplinas obrigat�rias compondo cerca de metade dos cr�ditos, complementadas com disciplinas t�picas nas quais se pode explorar, em profundidade, temas geradores. A Universidade Estadual de Campinas tem, ainda, promovido os cursos de Gradua��o por meio da institucionaliza��o das comiss�es de Gradua��o, composta, no caso do Curso de Hist�ria, pelo Coordenador e Coordenador Associado de Gradua��o, dois outros docentes do Departamento, um docente da Licenciatura em Hist�ria e um representante discente. Este quadro permite que haja quadros e contextos de discuss�o permanente sobre a Grauda��o. Regularmente, ocorrem Semin�rios sobre a Gradua��o, como o mais recente, em 13 de agosto de 1998.
O acervo bibliogr�fico dispon�vel nas Bibliotecas da UNICAMP, com particular destaque para revistas nacionais e internacionais, constitui um patrim�nio tamb�m destac�vel. Os Arquivos documentais, como o Arquivo Edgar Leunroth, o Centro de Mem�ria, o SIARQ e os arquivos pessoais de intelectuais como S�rgio Buarque de Hollanda e Paulo Duarte permitem que os graduandos tenham contato direto com documenta��o prim�ria de particular relev�ncia. Os Centros e N�cleos de Pesquisa, igualmente, oferecem oportunidades de atividades acad�micas a in�meros graduandos, fornecendo, ainda, um contexto de atua��o e reflex�o interdisciplinar pouco comum na Academia, ao juntar graduandos de variados cursos da Universidade. Semin�rios, palestras e col�quios envolvem, de forma direta, graduandos, at� mesmo com a apresenta��o de comunica��es dos pr�prios estudantes. As experi�ncias de alunos de Gradua��o e de P�s-Gradua��o que t�m atuado no ensino de Gradua��o, como auxiliares did�ticos e docentes no Programa de Est�gio de Capacita��o Docente (PECD), apresentam resultados muito prof�cuos e constituem uma f�rtil intera��o entre graduandos e graduados. H�, ainda, s�ries did�ticas de publica��es do IFCH, como � o caso dos �Textos Did�ticos� e �Primeira Vers�o�, al�m da cole��o de livros-textos da Editora da Universidade Estadual de Campinas, com muitos t�tulos de interesse direto dos graduandos em Hist�ria, produzidos por docentes da pr�pria UNICAMP e facilmente acess�veis aos estudantes. Os estudantes t�m organizado Semin�rios de Pesquisa, nos �ltimos anos, com a apresenta��o de investiga��es de Gradua��o e P�s e, h� j� alguns anos, por iniciativa autogerida, os graduandos t�m feito balan�os, no meio de cada semestre letivo, a respeito do andamento de cada disciplina, ambas atividades inovadoras e muito favor�veis � reflex�o cr�tica sobre o Curso de Hist�ria.
As novas Diretrizes do Minist�rio da Educa��o implicam, portanto, em atitudes que, em muitos aspectos, j� se encontram na praxe do curso de Hist�ria da UNICAMP, em especial sua �nfase na forma��o pluralista de cidad�os cr�ticos. Ademais, abrem a possibilidade de modifica��es que venham a aprofundar os aspectos positivos e minimizar os problemas hoje existentes. Atualmente, o Curso de Hist�ria da UNICAMP � tempo integral, ocupando os per�odos matutino e vespertino, ainda que a carga hor�ria pudesse ser concentrada em um �nico per�odo, o que permitiria aos alunos utilizar-se de seu tempo mais racionalmente. Ainda quanto ao hor�rio, as disciplinas n�o possuem, atualmente, hor�rio fixo, o que dificulta, ao aluno que n�o segue e/ou n�o obt�m o nota m�nima em uma disciplina, terminar o curso no prazo regular, pois estar� sempre sujeito a conflitos de hor�rio insuper�veis. Assim, fixar o hor�rio das disciplinas, em um �nico per�odo, seria de grande benef�cio para os alunos, al�m de facilitar a poss�vel cria��o de um Curso noturno de Hist�ria, aspira��o antiga de professores, alunos e da sociedade em geral, pois facilitaria sua efetiva��o, sem grandes transtornos para os docentes.
Outro aspecto importante das Diretrizes Curriculares refere-se � supera��o das barreiras disciplinares formais. A Hist�ria tem, de forma cada vez mais intensa, mantido estreitas rela��es com outras ci�ncias humanas, como as Ci�ncias Sociais, a Filosofia, a Ling��stica e as Letras, para ficar nos casos mais diretos. Esta liga��o epistemol�gica, t�o presente na Historiografia contempor�nea, n�o tem encontrado o devido correlato na flexibilidade curricular. De fato, no momento em que a Hist�ria recorre �s outras ci�ncias para formular seu pr�prio discurso, imp�e-se um conhecimento de primeira m�o, por parte dos graduandos em Hist�ria, dessas �reas e ci�ncias. Neste sentido, seria de grande benef�cio para os graduandos em Hist�ria se pudessem seguir mais disciplinas, em particular no pr�prio Instituto de Filosofia e Ci�ncias Humanas, mas tamb�m em outros Institutos, o que implicaria em permitir uma maior flexibilixa��o no n�mero de cr�ditos exteriores ao curso de Hist�ria. Na pr�tica, muitos graduandos j� t�m seguido disciplinas importantes para sua forma��o, como � o caso, em especial, de l�nguas, conhecimento instrumental b�sico para o estudo da Hist�ria, mas, mesmo nestes casos, as dificuldades pr�ticas s�o muitas, a come�ar por incompatibilidades de hor�rio, que acabam por postergar a obten��o do t�tulo, por parte do graduando.
Um �ltimo aspecto merece men��o: a inser��o profissional dos formados em Hist�ria da UNICAMP. Embora n�o se possa resumir um curso superior ao mercado de trabalho, pois que o que se busca � a forma��o de cidad�os, aptos a atuar no mundo de forma ampla e criativa, n�o se pode deixar de mencionar os caminhos trilhados pelos formados. Uma parte dos graduados dirige-se ao magist�rio b�sico e m�dio, destacando-se como professores que estimulam a reflex�o. Outro contingente volta-se � produ��o de material did�tico, enquanto muitos seguem o caminho da pesquisa, dos arquivos, museus e, principalmente, a carreira acad�mica. O tru�smo de que formandos da UNICAMP destacam-se no mercado de trabalho n�o deve ser mais importante do que o fato que os oriundos do curso de Hist�ria da UNICAMP, via de regra, atuam de forma cr�tica, em qualquer das �reas. O pluralismo em sua forma��o significa que trilhar�o m�ltiplos caminhos, �s vezes muito distantes uns dos outros, seja nos campos de trabalho, seja em suas posturas ideol�gicas. Contudo, o germe da conscientia, da constru��o comum do conhecimento, encontra-se em suas trajet�rias de vida. A busca de uma cidadania cr�tica, atenta �s demandas sociais, sempre se encontra no horizonte dos graduandos de Hist�ria da UNICAMP. Pluralismo e cr�tica, duas faces de uma forma��o que se volta para uma pr�xis social criativa.
Notas
* Texto publicado em: Algumas contribui��es do estudo da cultura material para a discuss�o da Hist�ria da coloniza��o da Am�rica do Sul. Tempos Hist�ricos, Cascavel, 1. 1999. p.11-44.
(1) Cf. FUNARI, P.P. A. Aula te�ria e semin�rio, Aventuras na Sala de Aula, 1, 1987. p.21-22; FUNARI, P.P. A. P�s-Gradua��o: Encruzilhadas atuais, Campinas, IFCH, Primeira Vers�o n�mero 67, 1997.
(2) Sobre isto, com bibliografia citada, veja-se FUNARI, P.P. A. La educaci�n vocacional y la ense�anza de la Historia en Brasil. Revista Formaci�n Docente Continua. Mendoza, Argentina, 2,2, 1996. p.88-96; FUNARI, P.P. A.; ALVES, J�lia Falivene. O ensino de Hist�ria no Segundo Grau: uma experi�ncia, Campinas: IFCH, Primeira Vers�o 58, 1996.
(3) Cf. FUNARI, P.P. A. Ensino de Hist�ria, Modernidade e Cidadania, Bolando Aula de Hist�ria, 7, setembro de 1998. p.12-13.
(4) Cf. FUNARI, P.P. A. Cidadania e compadrio: rela��es de poder e atividade acad�mica em quest�o, in Cl�udio DeNipoti; Gilmar Arruda (orgs). Cultura e Cidadania, Colet�nea, volume 1, ANPUH-PR, Londrina: 1996. p.11-23.
(5) Cf. FUNARI, P.P. A. Universidade, erudi��o e cidadania, Jornal da Adunicamp, maio de 1996. p.11.
(6) Cf. FUNARI, P.P. A. O ensino de Hist�ria na Escola T�cnica: teoria e pr�tica, Revista Brasileira de Estudos Pedag�gicos, 179/180/181, 1996. p.118-131.
(7) Cf. FUNARI, P.P. A. Rescuing ordinary people�s culture: museums, material culture and education in Brazil, in Peter Stone; Brian L. Molineaux (ed.). The Presented Past, Heritage, musems and education, Londres: Routledge, 1994. p.120-136.
(8) Consulte-se, com refer�ncias, FUNARI, P.P. A. Education through archaeology in Brazil: a bumpy but exciting road, Ci�ncia e Cultura. Journal of the Brazilian Association for the Advancement of Science, 43, 1, 1991. p.15-16.
(9) Cf. A L�dtke, Alltagsgeschichte: zur Rekonstruktion historischer Erfahrungen und Lebensweise. Frankfurt: Campus Verlag, 1989; sobre o conceito, consulte-se FUNARI, P.P. A. Archaeology, History and Historical Archaeology in South America, International Journal of Historical Archaeology, 1, 3, 1997. p.189-206.
(10) Cf. FUNARI, P.P. A. Poder, Posi��o, Imposi��o no ensino de Hist�ria Antiga: da passividade for�ada � produ��o de conhecimento. Revista Brasileira de Hist�ria 15, 1988. p.257-264.
Bibliografia
FUNARI, P.P. A. Archaeology, History and Historical Archaeology in South America, International Journal of Historical Archaeology, 1, 3, 1997.
______. Aula te�ria e semin�rio, Aventuras na Sala de Aula, 1, 1987.
______. Cidadania e compadrio: rela��es de poder e atividade acad�mica em quest�o. In: Cl�udio DeNipoti; Gilmar Arruda (orgs). Cultura e Cidadania, Colet�nea, volume 1, ANPUH-PR, Londrina: 1996. p.11-23.
______. Education through archaeology in Brazil: a bumpy but exciting road, Ci�ncia e Cultura. Journal of the Brazilian Association for the Advancement of Science, 43, 1, 1991. p.15-16.
______. Ensino de Hist�ria, Modernidade e Cidadania, Bolando Aula de Hist�ria, 7, setembro de 1998. p.12-13.
______. La educaci�n vocacional y la ense�anza de la Historia en Brasil. Revista Formaci�n Docente Continua. Mendoza, Argentina, 2,2, 1996.
______. O ensino de Hist�ria na Escola T�cnica: teoria e pr�tica, Revista Brasileira de Estudos Pedag�gicos, 179/180/181, 1996. p.118-131.
______; ALVES, J�lia Falivene. O ensino de Hist�ria no Segundo Grau: uma experi�ncia, Campinas: IFCH, Primeira Vers�o 58, 1996.
______. Poder, Posi��o, Imposi��o no ensino de Hist�ria Antiga: da passividade for�ada � produ��o de conhecimento. Revista Brasileira de Hist�ria 15, 1988. p.257-264.
______. P�s-Gradua��o: Encruzilhadas atuais, Campinas, IFCH, Primeira Vers�o n�mero 67, 1997.
______. Rescuing ordinary people�s culture: museums, material culture and education in Brazil, in Peter Stone; Brian L. Molineaux (ed.). The Presented Past, Heritage, musems and education, Londres: Routledge, 1994.
______. Universidade, erudi��o e cidadania, Jornal da Adunicamp, maio de 1996.
L�DTKE, A., Alltagsgeschichte: zur Rekonstruktion historischer Erfahrungen und Lebensweise. Frankfurt: Campus Verlag, 1989.
Agradecimentos
Agrade�o aos colegas do Departamento de Hist�ria, com os quais, particulamente como Coordenador do Curso, tenho trocado id�ias sobre a Gradua��o, nestes �ltimos anos. Sou muito grato, em particular, � Profa. Eliane Moura da Silva e � minha esposa, Raquel, que me deram sugest�es pontuais e aos alunos, com os quais tenho, sempre, dialogado e com os quais tenho muito aprendido. A responsabilidade pelas id�ias, naturalmente, restringe-se ao autor.
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