A primeira d�cada (quem sabe a �ltima) do Mercosul |
Jairo Brasil Vieira
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1. Introdu��o
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S�o muito complexas as raz�es que levam dois pa�ses a manter um entendimento por v�rias d�cadas, assim como motivos f�teis podem levar estes mesmos pa�ses a in�meros conflitos. O relacionamento duradouro necessita de muita cautela na ado��o de medidas internas e externas de interesse m�tuo, assim como um posicionamento no contexto internacional que leve em considera��o o pensamento bilateral. Atitudes unilaterais fazem ruir qualquer processo de integra��o que possa ter levado v�rios anos para ser constru�do.
Brasil e Argentina possuem um passado hist�rico de frustra��es no �mbito das rela��es bilaterais. Um dos primeiros motivos que manteve o distanciamento das duas na��es foi a ambig�idade hist�rica das metr�poles colonizadoras, Portugal e Espanha. Pot�ncias mar�timas � �poca do descobrimento, implantaram sistemas diferentes de coloniza��o, seja no aspecto pol�tico quanto no econ�mico e no cultural.
Este ensaio objetiva mostrar como se processaram as primeiras inten��es de aproxima��o, como isto resultou em assinaturas de acordos e tratados e, posteriormente, como se estabeleceu o Mercado Comum do Cone Sul. E, ainda, o que poderemos esperar desta integra��o, na vis�o de historiadores e pesquisadores.
As perguntas que nortearam o trabalho foram: ser� que � poss�vel continuar o processo de integra��o do Mercosul, ou a interdepend�ncia dos pa�ses, j� que Brasil e Argentina v�m tomando decis�es unilaterais, principalmente no campo microecon�mico, prejudicando as decis�es conjuntas pactuadas em bloco? E qual ser� o futuro do Mercosul com o estabelecimento da ALCA por iniciativa dos Estados Unidos? Teremos mais uma d�cada? Ou esta foi a �ltima?
Os recursos utilizados neste ensaio foram: literatura referente a pol�tica externa e hist�ria das rela��es internacionais, artigos publicados em peri�dicos e opini�es expressadas em ensaios organizados por especialistas em publica��es diversas. Todos est�o referenciados na p�gina de bibliografia ao final.
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