Atualizado em 16 de janeiro de 2004
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Biografias

Diogo Feij�


Reinaldo Batista Cordova

Nome: Diogo Ant�nio Feij�
Local e ano do nascimento: S�o Paulo - SP, 1784
Local e ano do falecimento: S�o Paulo - SP, 1842


Diogo Ant�nio Feij�, nasceu em S�o Paulo em 3 de agosto de 1784, �filho de pais inc�gnitos� como ele mesmo se declarava.


Ordenou-se padre no ano de 1809 e se tornou professor, viveu em Campinas e Itu, ambas no interior paulista.


Teve grande destaque na pol�tica, foi deputado nos anos de 1821 a 1822, sendo um dos que se recusou a assinar a constitui��o portuguesa. Nos anos de 1826 a 1831, quando era deputado geral, assumiu o minist�rio da Justi�a, onde destacou-se, criando a Guarda Nacional, a qual tinha a finalidade de diminuir o poder do Ex�rcito, cujos oficiais eram em sua maioria portugueses.


Fez parte do grupo formador do Partido Liberal, sendo um dos principais personagens deste partido, pertencia ao grupo moderado.


Ap�s ser ministro, prosseguiu com sua carreira pol�tica, elegendo-se senador pelo Rio de Janeiro em 1833.


No ano de 1835, foi eleito regente, em uma disputa com o visconde de Albuquerque, tamb�m liberal moderado e vencendo-o por 2286 votos contra 2251, tornou-se regente em virtude de D. Pedro de Alc�ntara, ser menor e n�o poder assumir o trono imperial.


Logo ficou claro para Feij�, que n�o seria f�cil seu mandato, o qual era de quatro anos, sendo assim renunciou quando ainda faltavam dois anos para o t�rmino dele.


Durante o per�odo em que foi regente, v�rias revoltas estouraram pelo imp�rio, algumas por n�o verem legitimidade na reg�ncia de Feij�, como foi o caso da Cabanagem, revolta que ocorreu no Par� de 1835 a 1840.


Feij� tentou suprimir esta revolta de v�rias formas mesmo quando eram inconstitucionais, como por exemplo, quando pediu ajuda militar para a Inglaterra e at� mesmo para Portugal ou quando agia sem consultar a Assembl�ia Geral.


Com rela��o a ser sacerdote , ele se auto afirmava �n�o-ortodoxo�, isto por defender a aboli��o do celibato clerical, e o fim da designa��o dos bispos, pelo Estado. Foi nomeado bispo de Mariana, mas recusou. Era tido como uma pessoa inflex�vel.


Ap�s retornar de um per�odo em Vit�ria, para onde havia sido deportado, faleceu em S�o Paulo no ano de 1842.



Bibliografia

FAUSTO, Boris. Hist�ria do Brasil. 4.ed. S�o Paulo: Universidade de S�o Paulo/Funda��o para o Desenvolvimento da Educa��o, 1996.

NOVA ENCICLOP�DIA BARSA. [S.l.]:Encyclopaedia Britannica do Brasil Publica��es Ltda. 1999. 1 CD-ROM.

PINTO, L�cio Fl�vio. Cartas mudam a hist�ria do Imp�rio brasileiro. O Estado de S�o Paulo, S�o Paulo, 21 jan. 2001.

VILLA, Marco Ant�nio. Independ�ncia ou Morte. Revista Sociedade e Hist�ria do Brasil, Bras�lia, n.2, 1999.
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