Atualizado em 21 de mar�o de 2004
PESQUISAR
 
 
 
 
  Indique o site
  Gostou do site? Então compartilhe com seus amigos.

 
  Parceiros
 
Desenvolva seu site conosco




Biografias

Geisel


Gilson Gustavo de Paiva Oliveira

Nome: Ernesto Geisel
Local e ano do nascimento: Bento Gon�alves - RS, 1908
Local e ano do falecimento: Rio de Janeiro - RJ, 1996


Filho do casal de alem�es luteranos Augusto Guilherme Geisel e L�dia Beckman, que migraram para o Brasil em 1889, entrou no Col�gio Militar de Porto Alegre em 1921. Aos 17 anos, em 1925, ingressou na Escola Militar do Realengo, seguindo o caminho de seus irm�os Henrique e Orlando.


Em 1930, participou da Revolu��o que dep�s Washington Lu�s. A partir desse momento, Geisel entrou para vida pol�tica, desenvolvendo-a paralelamente � carreira militar. Em 1931, ocupou o cargo de secret�rio do Interior do Rio Grande do Norte. No ano seguinte, participou das tropas que combateram os rebeldes da Revolu��o de 32 e ocupou a secretaria da Fazenda, Agricultura e Obras P�blicas da Para�ba.


Ernesto Geisel participou do Curso de Estado-Maior e Comando em Fort LeavenWorth nos Estados Unidos em 1945 e participou do corpo permanente da Escola Superior de Guerra.


Em 1960, foi promovido ao posto de general-de-brigada e no ano seguinte assumiu a chefia da Casa Militar desempenhando um papel preponderante na crise ap�s a ren�ncia de J�nio Quadros. Geisel participou das negocia��es entre os ministros militares e o Congresso na ado��o do parlamentarismo, que garantiu a presid�ncia de Jo�o Goulart.


Em 1964, participou do golpe militar que dep�s Jango e foi convidado para chefiar a Casa Militar no governo Castello Branco. No mesmo ano foi promovido a general-de-divis�o e em 1966, general-de-ex�rcito.


Em 1967, assumiu como ministro do Superior Tribunal Militar permanecendo nesse cargo at� 1969, quando assumiu a presid�ncia da Petrobr�s. Durante sua perman�ncia na Petrobr�s, Geisel investiu na explora��o da plataforma submarina, na pesquisa e explora��o e no aumento do mercado distribuidor.


Em 1973, foi escolhido pelo Alto Comando das For�as Armadas para ocupar a presid�ncia no lugar de M�dici e no come�o de 1974 foi confirmado pelo col�gio eleitoral, tomando posse em 15 de mar�o.


No mesmo ano em que tomou posse, a oposi��o (MDB) conseguiu importantes vit�rias eleitorais. Nessa mesma �poca o "Milagre Econ�mico" chegava ao fim e devido a isso, teve in�cio a abertura pol�tica "lenta, gradual e segura" promovida por Geisel.


Em 1977, Geisel fechou o Congresso durante duas semanas e editou o "Pacote de Abril" que visava conter o crescimento da oposi��o. As principais medidas do pacote foram: aumento do mandato presidencial de 5 para 6 anos, manuten��o das elei��es indiretas para os governadores e cria��o do senador bi�nico, eleito indiretamente.


No final de seu governo, em 1978, enviou uma emenda para o Congresso acabando com o AI-5. Externamente, a pol�tica do governo Geisel reatou as rela��es diplom�ticas com a China, procurou aumentar a presen�a brasileira na �frica e assinou um tratado nuclear com a Alemanha. Em 1979, deixou a presid�ncia para Figueiredo.


Geisel morreu em 1996 no Rio de Janeiro v�tima de uma broncopneumonia, decorrente de um c�ncer generalizado.



Bibliografia

ALMANAQUE ABRIL CD-ROM. 4.ed. S�o Paulo: Abril Multim�dia, 1997. 1 CD-ROM.

CALDEIRA, Jorge et al. Viagem pela Hist�ria do Brasil. S�o Paulo: Companhia das Letras, 1997. 1 CD-ROM.

ENCICLOP�DIA MICROSOFT ENCARTA 2000. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1999. 1 CD-ROM.

NOVA ENCICLOP�DIA BARSA. [S.l.]:Encyclopaedia Britannica do Brasil Publica��es Ltda. 1999. 1 CD-ROM.

NOVA Enciclop�dia de Biografias. Nova Friburgo: Planalto, 1979. v.2.
Clique na(s) imagem(s) abaixo para ampli�-la(s)



Textos relacionados
- Washington Lu�s
- Get�lio Vargas
- Jo�o Goulart
- Castello Branco
- M�dici
- Figueiredo
- Dossi� Geisel
- Presidentes do Brasil: de Deodoro a FHC
- Ato Institucional n�5 (13/12/1968)
 

Envie esta página a um amigo


Versão para impressão


Comente este texto





O NetHist�ria acredita na multiplicidade de interpreta��es da Hist�ria e por isso, alguns textos podem apresentar an�lises contradit�rias.

As opini�es apresentadas s�o de total responsabilidade de seus respectivos autores. Os textos publicados pelo NetHist�ria podem ser usados como refer�ncia ou integralmente. Saiba como proceder para us�-los.

A utiliza��o das imagens veiculadas pelo NetHist�ria em outras publica��es n�o � permitida, pois elas pertencem a outras institui��es e o NetHist�ria n�o tem autoriza��o delas para permitir seu uso em outras publica��es.