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*
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Documentos:
*
Os �ltimos momentos do Arraial de Canudos
 
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Prudente de Morais
Gilson Gustavo de Paiva Oliveira
Nome: Prudente Jos� de Morais e Barros
Local e ano do nascimento: Itu-SP, 1841
Local e ano do falecimento: Piracicaba-SP, 1902

Primeiro presidente civil do Brasil, Prudente de Morais era de uma fam�lia de ricos cafeicultores paulistas. Formado pela Faculdade de Direito de S�o Paulo em 1863, mudou-se para Piracicaba onde exerceu a advocacia durante dois anos.

Em 1865, iniciou sua carreira pol�tica como vereador pelo Partido Liberal, chegando posteriormente a deputado provincial.
Em 1870, se ligou aos cafeicultores do Oeste paulista. Em 1873 tornou-se um dos fundadores do Partido Republicano Paulista. Ap�s ser eleito novamente para a Assembl�ia Provincial, Prudente acabou chegando a deputado para a Assembl�ia Geral do Imp�rio entre 1885 e 1886, tornando-se tamb�m um abolicionista.
Ap�s a Proclama��o da Rep�blica foi nomeado presidente do estado de S�o Paulo, cargo em que permaneceu durante um ano at� ser eleito senador. Com a instala��o da Assembl�ia Constituinte assumiu a presid�ncia dos trabalhos de cria��o da Constitui��o.
Em 1891, concorreu � presid�ncia da Rep�blica contra o marechal Deodoro da Fonseca. Devido �s press�es dos militares perdeu a elei��o por uma pequena margem de votos. Ap�s os conturbados governos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, Prudente de Morais se candidatou novamente ao cargo de presidente, saindo vitorioso.
Seu mandato n�o foi nada tranq�ilo. Enfrentou a oposi��o dos florianistas e de seu pr�prio vice-presidente, Manuel Vitorino, que tentou dar um golpe ap�s seu afastamento por motivo de doen�a entre novembro de 1896 e mar�o de 1897.
Al�m desse problema, Prudente de Morais enfrentou, sem sucesso, a crise do caf�. No campo pol�tico conseguiu reduzir os conflitos iniciais da Rep�blica. Anistiou os rebeldes da Revolta da Armada, derrotou as �ltimas resist�ncias da Revolta Federalista e massacrou o movimento de Canudos.
Em uma cerim�nia militar em novembro de 1897 sofreu um atentado, onde seu ministro da Guerra, Machado Bittencourt morreu. Ap�s o t�rmino do mandato, retirou-se para Piracicaba, onde morreu de tuberculose em 1902.
Bibliografia
ALMANAQUE ABRIL CD-ROM. 4.ed. S�o Paulo: Abril Multim�dia, 1997. 1 CD-ROM
CALDEIRA, Jorge et al.. Viagem pela Hist�ria do Brasil. S�o Paulo: Companhia das Letras, 1997. 1 CD-ROM
NOVA Enciclop�dia de Biografias. Nova Friburgo: Planalto, 1979.
Iconografia
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